Poção cigana do amor:
Pó de raiz de ginseng 10 g de baunilha
60 g de açúcar
Uma pitada de canela
Toma-se um só dia. É bem verdade que pessoas cardíacas ou com úlceras no estômago não devem ingerir poções do amor sem saber se não lhes fará mal.
Mais ou menos semelhantes, estas poções são encontradas na China e no Brasil, em São Paulo, no bairro da Liberdade, pois o ginseng ou panax schinsengé originário do extremo Oriente.
Receitas de amor são muito comuns. Uma delas é a da mulher cigana chamada Carmen La Rose. Ela nos conta que jamais perdeu sua vitalidade mesmo com seus 69 anos bem vividos. Sua receita é a seguinte: catuaba, vinho doce, canela (um pauzinho(, um pouco de açúcar.
Esta beberagem deve ser ingerida na base de um cálice por dia, às refeições, se preferir. Não se deve período. Depois pode-se recomeçar. Outros afrodisíacos ciganos conhecidos são a goma de alcatira, o óleo de canela, ou a tintura de âmbar cinzento. Quanto à raiz de mandrágora, com sua forma humana, poderemos citar Paracelso e Oswald Croll. Este foi um seguidor alemão de Paracelso que viveu entre 1550 a 1609. Dizia que a natureza sugere por meio das formas para que servem as plantas e raízes. A medicina atual não aceita esta teoria, dizendo que isto é bruxaria, coisa do passado.
Dizem os médicos que a mandrágora pertence à família das batatas, tabaco e tomate e nada tem de afrodisíaco. Mas os ciganos kalderachs afirmam que estas substancias também são afrodisíacas. Assim, temos a relação dos alimentos considerados afrodisíacos pelos zíngaros: ginseng, mandrágora , beladona, batata, amendoim, pimentão, tabaco, pimenta, gema de ovo, ova de peixe, canela, cravo, baunilha, vinho, cogumelos e carne de porco.
E certos aromas, como almíscar, sândalo, pinho e óleo de sassafrás, são usados na feitura do amor, pelo casal oculto ou casal na lua-de-mel.
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